19/09/2017

Selfie de Emma no rio Solimões, postada no Twitter três dias antes de seu sumiço
A Polícia Civil do Amazonas informou que apreendeu um menor suspeito de ter assassinado a britânica Emma Kelty, de 43 anos, que estava desaparecida no rio Solimões, no Amazonas, desde a última quarta-feira.
Segundo a polícia, o menor disse ter participado do crime com outras seis pessoas que são "barrigas d'água", ou piratas do Amazonas. As investigações apontam para a possibilidade de a britânica ter sido vítima de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Ela teria sido assassinada a tiros.
De acordo com a polícia, entre os objetos que o grupo teria roubado estão uma câmera GoPro, celular, tablet e dinheiro. As investigações apontam que os criminosos teriam tentado vender os objetos na comunidade de Lauro Sodré, em Coari.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, por meio de nota, afirmou que está "apoiando a família da britânica após sua morte no Brasil". Disse ainda que está em contato com as autoridades brasileiras.
Embora a Polícia Civil tenha confirmado a morte de Kelty, os investigadores ainda não localizaram o corpo. A assessoria explicou que a polícia chegou à conclusão de que ela teria sido morta com base na confissão do menor, depoimentos de moradores locais e outros indícios, como o relato de objetos vendidos em Lauro Sodré.
Kelty viajava de caiaque numa jornada que começou no Peru no mês passado e foi interrompida entre as cidades de Codajás e Coari (ambas no Amazonas), na beira do rio Solimões, com o desaparecimento dela.
A atleta usava as redes sociais para documentar a viagem pela Amazônia. No dia 12, um dia antes de seu sumiço, afirmou no Twitter ter avistado de 30 a 50 homens "armados de rifles e flechas" em barcos.
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