sábado, 30 de setembro de 2017

Papa assegura que para evangelizar é preciso conhecer bem as pessoas e a cultura

Por Álvaro de Juana
Papa com alguns jovens. Foto: L'Osservatore Romano

Vaticano, 29 Set. 17 / 03:30 pm (ACI).- O Papa Francisco afirmou que para realizar a evangelização é necessário conhecer bem os povos e sua cultura, durante audiência concedida aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, nesta sexta-feira, 29 de setembro.

O Pontífice recordou o Jubileu da Misericórdia que organizou precisamente este dicastério romano e afirmou que os católicos “sentiram fortemente o dom da misericórdia” e “redescobriram de maneira especial o Sacramento da Reconciliação como um lugar privilegiado para experimentar a bondade, a ternura de Deus e o seu perdão que não tem limites”.

“A Igreja, portanto, tem a grande responsabilidade de continuar sem cessar a ser instrumento de misericórdia. Deste modo, é mais fácil consentir que a acolhida do Evangelho seja percebida e vivida como um acontecimento de salvação e possa ter um significado completo e definitivo na vida pessoal e social”.

Também assinalou que todo evangelizador deve viver as “obras da misericórdia”, porque “descobriu em primeira pessoa o chamado ao apostolado na força da misericórdia que foi reservada para ele”.

Ao mencionar concretamente sobre a evangelização, reconheceu que “de cada povo para o qual vamos emerge uma riqueza que a Igreja é chamada a reconhecer e valorizar para levar a cabo a unidade de todo tipo humano”.

Francisco sublinhou esse fato especialmente em um período “em que uma nova cultura está em evolução, fruto da tecnologia, que enquanto fascina pelas conquistas que oferece, torna evidente a falta de uma verdadeira relação interpessoal e o interesse pelo outro”.

“É importante que saibamos entrar no coração das pessoas, para descobrir o sentido de Deus e do seu amor que oferece a confiança e a esperança de olhar avante com serenidade, apesar das graves dificuldades e da pobreza que são obrigados a viver pela cobiça de algumas pessoas”.

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