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Papa disse que para entender a exortação 'Amoris Laetitia' é preciso lê-la do começo ao fim.
Exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia é critica por abrir possibilidade comunhão ao divorciados recasados. (ANSA)
O Papa Francisco explicou que as críticas provenientes de alguns setores à sua exortação apostólica pós-sinodal, “Amoris Laetitia” são respeitáveis, mas equivocadas.
A afirmação foi feita no encontro realizado com alguns jesuítas durante a sua recente viagem à Colômbia e publicada quinta-feira (28/09) pela revista da Companhia de Jesus “Civiltà Cattolica”.
Na primeira declaração de Francisco sobre o assunto, o Papa disse aos jesuítas colombianos que para entender Amoris Laetitia, é preciso lê-la do começo ao fim: “Comece com o primeiro capítulo, continue pelo segundo e assim por diante, e reflita. Leia o que foi dito no Sínodo”.
“Aproveito a oportunidade para dizer uma coisa que eu acho que devo dizer, na justiça e também na caridade, porque ouço muitos comentários - respeitosos porque são ditos por filhos de Deus, mas equivocados - sobre a Exortação Apostólica pós-sinodal”, disse Francisco em resposta a uma pergunta dos jesuítas.
Francisco reafirmou claramente que a moralidade de 'Amoris Laetitia' é tomista, do grande Santo Tomás. “Você pode falar disso com um grande teólogo, entre os melhores de hoje e entre os mais maduros, o Cardeal Christoph Schönborn”.
Na semana passada, cerca de sessenta historiadores, teólogos e sacerdotes divulgaram um documento em que assinalavam sete possíveis "heresias" contidas na "Amoris Laetitia" e pediram ao Papa uma revisão do documento.
O texto, de 25 páginas e intitulado "Correction filiales de haeresibus propagagatis" (Correção filial em relação à propagação de heresias), teria sido enviado ao Pontífice no último dia 11 de agosto e publicado em um site para a coleta de assinaturas.
Rádio Vaticano
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