Padre Geovane Saraiva*
Somos convidados, à luz da esperança cristã, a pensar na transitoriedade da vida, a partir do Dia de Finados, como um dia muito especial a envolver a todos, na saudosa lembrança, fixando na mente e no coração nossos irmãos, amigos e familiares já falecidos. A vida é dom e graça de Deus, como sempre costumo repetir. Nós, que “não temos aqui na terra cidade permanente, mas estamos à procura da cidade que há de vir” (cf. Hb 13, 14), valorizando a vida como um dom que de Deus recebemos? Olhamos para a vida, tendo em vista a realidade inevitável da morte? Que a feliz eternidade, sonho de todos os seguidores de Jesus de Nazaré, seja um esforço de constante fidelidade ao projeto de Deus Pai ao longo da nossa existência.
Como é indispensável, nesse contexto, pensar na caridade fraterna e no amor para o qual somos destinados: o de amar como Deus amou, amando-o em primeiro lugar e reservando-lhe momentos de oração e intimidade, no louvor, na súplica e no agradecimento, pelo dom maravilhoso da vida! É a palavra de Deus mesmo que nos convida ao amor verdadeiro, com todas as nossas forças, conscientes de que fomos criados para a eternidade e que na acesa chama da esperança nada de desânimo nem decepção. Resta nos convencermos da realidade da morte como nossa amiga, irmã e companheira inseparável, na esperança de contemplar Deus face a face no céu e saborear sua afável e terna misericórdia, na certeza que nossa prece suba aos céus pelos nossos irmãos falecidos.
Como é maravilhoso aprender de Santo Agostinho, na beleza de sua obra “A cidade de Deus”, colocando-nos diante da vida humana como um mistério de amor, segundo o projeto de Deus, quando “dois amores estabeleceram duas cidades, a saber: o amor próprio, levado ao desprezo a Deus, a terrena; e o amor a Deus, levado ao desprezo de si próprio, a celestial”! Mesmo sendo enormes a saudade e a dor pela partida dos nossos entes queridos, que nossa humilde e confiante oração seja a de jamais perder de vista a esperança, na certeza da promessa da imortalidade, conforto e consolo garantido. Amém!
Como é indispensável, nesse contexto, pensar na caridade fraterna e no amor para o qual somos destinados: o de amar como Deus amou, amando-o em primeiro lugar e reservando-lhe momentos de oração e intimidade, no louvor, na súplica e no agradecimento, pelo dom maravilhoso da vida! É a palavra de Deus mesmo que nos convida ao amor verdadeiro, com todas as nossas forças, conscientes de que fomos criados para a eternidade e que na acesa chama da esperança nada de desânimo nem decepção. Resta nos convencermos da realidade da morte como nossa amiga, irmã e companheira inseparável, na esperança de contemplar Deus face a face no céu e saborear sua afável e terna misericórdia, na certeza que nossa prece suba aos céus pelos nossos irmãos falecidos.
Como é maravilhoso aprender de Santo Agostinho, na beleza de sua obra “A cidade de Deus”, colocando-nos diante da vida humana como um mistério de amor, segundo o projeto de Deus, quando “dois amores estabeleceram duas cidades, a saber: o amor próprio, levado ao desprezo a Deus, a terrena; e o amor a Deus, levado ao desprezo de si próprio, a celestial”! Mesmo sendo enormes a saudade e a dor pela partida dos nossos entes queridos, que nossa humilde e confiante oração seja a de jamais perder de vista a esperança, na certeza da promessa da imortalidade, conforto e consolo garantido. Amém!
*Pároco
de Santo Afonso e vice-presidente da Previdência Sacerdotal, integra a
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
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