18 de outubro de 2017Escreva um comentário!
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A Polícia Federal integrou em seus relatórios sobre o processo contra Michel Temer um organograma da quadrilha comandada pelo ilegítimo.
Do Uol:
Além de classificar de “longa manus” (executor de ordens) o ex-ministro Geddel Vieira Lima e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha, a Polícia Federal detalhou o que chama de segundo escalão que atuaria a serviço do presidente Michel Temer no “quadrilhão” do PMDB na Câmara. Em relatório levado ao Supremo Tribunal Federal, a PF atribui R$ 31,5 milhões em “vantagens indevidas” ao peemedebista e o coloca em posição central nas teias dos supostos esquemas peemedebistas.
Foram indicados pela PF como nomes que participaram da organização criminosa, pela ramificação do PMDB da Câmara: o presidente Michel Temer, os ex-presidentes da Casa Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, e ainda Geddel, Moreira Franco e Eliseu Padilha. A corporação os aponta como o primeiro escalão dos esquemas.
O relatório tem como base delações da Odebrecht, da J&F e do corretor Lúcio Funaro e mensagens apreendidas no celular do ex-deputado Eduardo Cunha, condenado a 15 anos e quatro meses de prisão na Lava Jato e aliado histórico do presidente.
Abaixo dos caciques peemedebistas, a teia da Polícia Federal se expande em torno de Temer e de pessoas em posição considerada hierarquicamente menos relevante no “quadrilhão” que “orbitam” e “executam decisões” do primeiro escalão parlamentares e assessores. Quatro integrantes do suposto segundo escalão são ex-assessores e homens de confiança do presidente Temer.
Um deles é Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala dos R$ 500 mil da JBS, acusado de interferir junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em benefício do grupo em troca de propinas semanais dos delatores do grupo. Outro é Nelson Tadeu Fillipelli, alvo da Operação Panatenaico por supostos desvios na construção do estádio Mané Garrincha, para a Copa/2014.
O deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que foi assessor especial de Temer, acusado pelo doleiro Lúcio Funaro de receber R$ 2 milhões para beneficiar a OAS com Medidas Provisórias, em 2014, e delatado pela Odebrecht como recebedor de R$ 10 milhões para apoiar o “Projeto Madeira”, em Rondônia, também integra o segundo escalão do “quadrilhão”, segundo a PF. (…).
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