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Em seu último relatório, a EAA afirma que 520.400 mortes prematuras em 41 países europeus foram causadas por poluentes.
A poluição do ar continua sendo a principal responsável por mortes prematuras na Europa (AFP/Arquivos).
Ainda que dados da Agência Europeia do Meio Ambiente (EEA), com sede em Copenhague, revelem alguns pontos positivos, em grande parte devido a novas tecnologias, a poluição do ar continua sendo a principal causa ambiental responsável pelas mortes prematuras registradas no continente.
Em seu último relatório, a EAA afirma que 520.400 mortes prematuras em 41 países europeus foram causadas por poluentes gerados a partir da queima de combustíveis fósseis em 2014, comparadas às 550.000 registradas em 2013.
Desse total, quatro de cada cinco mortes (cerca de 428.000) estavam diretamente relacionadas às partículas finas de poluição inaláveis, que medem menos que 2,5 micrômetros e que podem se alojar nos pulmões e alcançar a corrente sanguínea.
Outras formas de poluição do ar vinculadas às mortes prematuras incluem o dióxido de nitrogênio, emitido no ar, e o ozônio no nível do solo, proveniente das emissões de veículos motorizados.
No território que compreende os 28 membros da União Europeia, as partículas finas foram responsáveis por mais de três de cada quatro mortes prematuras (399.000 em um total de 487.600) registradas em 2014.
"A Comissão Europeia está comprometida a combater a poluição atmosférica e a ajudar os Estados-membros a se certificarem de que a qualidade do ar para os seus cidadãos é a melhor possível", disse Karmenu Vella, Comissário Europeu para os assuntos Ambientais, Marítimos e de Pesca.
AFP
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