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País ultraconservador regido por uma visão ortodoxa do Islã, a Arábia Saudita era o único Estado do mundo a impor essa restrição.
Saudita dirige na cidade de Jidá, em 27 de setembro de 2017 (AFP).
Uma grande universidade saudita foi a primeira a anunciar, neste domingo (1º), sua intenção de abrir uma autoescola para mulheres, no momento em que os fabricantes de automóveis tentam seduzir essas potenciais clientes.
Na última terça, por meio de um decreto real, as autoridades sauditas decidiram suspender a proibição de dirigir que pesava sobre as mulheres. O decreto entra em vigor em junho de 2018.
País ultraconservador regido por uma visão ortodoxa do Islã, a Arábia Saudita era o único Estado do mundo a impor essa restrição.
A Universidade Princesa Nora, de Riad, que se apresenta como a maior universidade feminina do mundo, anunciou em um tuíte que "se prepara para estabelecer uma autoescola em consulta com as respectivas autoridades".
A seção internacional do Ministério da Informação disse que se trata do "primeiro anúncio desse tipo" desde o decreto real.
A Universidade Princesa Nora é uma instituição pública que conta com mais de 60.000 estudantes na capital saudita e em outras cidades próximas.
AFP
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