quinta-feira, 16 de novembro de 2017

1500 pessoas almoçam com o Papa no I Dia Mundial dos Pobres

Agência Ecclesia 15 de Novembro de 2017, às 13:33 
RV/OR    
RV/OR
Refeição reúne pessoas necessitadas e voluntários que os acompanham

Cidade do Vaticano, 15 nov 2017 (Ecclesia) - O Papa Francisco vai almoçar com 1500 pessoas este domingo, no Vaticano, como forma de assinalar o I Dia Mundial dos Pobres.

A Santa Sé informa que a refeição, após a celebração da Missa e da recitação do ângelus, vai reunir na sala Paulo VI pessoas necessitadas, acompanhados por voluntários que os acompanham.

O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que promove o evento, refere ainda que a Missa presidida pelo Papa na Basílica de São Pedro, a partir das 10h00 (menos uma em Lisboa) vai contar com a participação de 4 mil pessoas pobres de Roma e de outras dioceses do mundo.

O almoço que se segue vai ser animado pela Banda da Gendarmaria Vaticana e um coro infantil.

As 2500 pessoas que não almoçam na sala Paulo VI vão ser acolhidas por refeitórios sociais, seminários e colégios da Igreja Católica na capital italiana para uma “almoço festivo”.

A refeição com o Papa vai ser servida por 40 diáconos da Diocese de Roma e 150 voluntários de outras dioceses.

Desde segunda-feira, o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização oferece na Praça Pio XII consultas médicas gratuitas em várias especialidades com ajuda de várias instituições do setor.

Em Lisboa, um conjunto de organizações católicas de solidariedade vai assinalar a data numa iniciativa promovida pela Cáritas Portuguesa que começa no Largo da Trindade e prossegue às 11h00, na igreja de São Roque, presidida por D. António Vitalino, bispo emérito de Beja e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.

O programa marca também o arranque da operação “10 Milhões de Estrelas - Um gesto pela Paz”, a campanha de Natal da Cáritas.

Uma caminhada leva depois os participantes até à Ribeira das Naus.

A criação do Dia Mundial dos Pobres foi decisão anunciada por Francisco na conclusão do Jubileu da Misericórdia (dezembro 2015-novembro 2016).

O Papa explicou na altura que vê nesta nova celebração a “mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo”, que encerra o ano litúrgico na Igreja Católica, evocando a sua identificação com os “mais pequenos e os pobres”.

Na sua mensagem para a celebração de 2017, Francisco criticou a “riqueza descarada” de uma minoria de “privilegiados” que agrava os níveis de pobreza, a nível mundial.

A figura escolhida como “testemunha da pobreza genuína” é São Francisco de Assis, que fundou a Ordem dos Frades Menores (franciscanos) em 1209.

OC

Nenhum comentário:

Postar um comentário