sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A fé e a oração fizeram esta bebê prematura superar todos os prognósticos médicos

Por Natalia Zimbrão
Márcia, após seu nascimento aos cinco meses e meio / Foto: Rosemeire Furquim

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Nov. 17 / 03:15 pm (ACI).- A pequena Márcia era uma bebê desenganada pelos médicos, por ter nascido aos cinco meses de gestação, com órgãos ainda não formados; mas, a fé e a oração de seus pais e avós alcançaram a graça de torná-la uma criança saudável, que hoje já está com 13 anos. Essa história comoveu o Brasil em um período em que muito se tem debatido sobre o aborto.

O testemunho sobre como Marcinha lutou pela vida amparada pelas orações de seus parentes foi enviado pela avó da menina, Rosemeire Furquim, ao deputado católico Flavinho, que o postou em sua página no Facebook, contando já com mais de 500 compartilhamentos.

Conforme Rosemeire relatou, sua filha ficou grávida quando tinha apenas 17 anos e cursava Fisioterapia em Sorocaba, a 40 quilômetros de Pilar do Sul, onde moravam.

Certo dia, aos cinco meses de meio de gestação, ela sentiu um sangramento quando chegou à faculdade. Com a ajuda de uma amiga, pediu socorro e foi levada pelos bombeiros para o Hospital Regional de Sorocaba. Ainda na viatura, telefonou chorando para a sua mãe e “disse que estava perdendo o bebê”.

“Eu e o pai da criança fomos para Sorocaba e eu, orando sem parar, pois já amava aquela criança como se fosse minha filha”, contou.

A filha de Rosemeire foi submetida a uma cesariana, mas os médicos “avisaram que a criança não teria chance nenhuma de sobrevivência, pois não tinha nem pulmões e nem aparelho digestivo formados”.

“Fizeram a cesárea e a criança não morreu após o parto. Nasceu com 640 gramas” e logo foi entubada e levada para a UTI neonatal.

Como lembrou a avó, a cabeça da bebê “era tão pequena que parecia um limão. Seus pés pareciam pés de rato, bem compridinho, e só havia osso. Cabia na palma da mão. Os ossos da caixa torácica pareciam palitos de fósforo”.

Mesmo com o prognóstico médico de que a criança não sobreviveria, a família se manteve em oração e fazendo de tudo para salvar Marcinha, que chegou a ter “3 paradas cardíacas e 2 infecções hospitalares e mesmo assim ainda sobrevivia!”.

“Houve um dia que uma médica se comoveu muito com o sofrimento da minha filha. Ela a abraçou e disse para entregar a criança a Deus, pois caso sobrevivesse teria inúmeras sequelas: não andaria, seria cega e vegetaria por toda a vida. Minha filha chorando respondeu que ela queria a bebê do jeito que Deus mandasse”.

Aos 12 dias de vida, o umbigo da bebê caiu, “menor do que um grão de arroz”, e Rosemeire decidiu levar aquele umbigo até Cachoeira Paulista, cidade onde fica a sede da Comunidade Canção Nova, e o enterrou sob “uma árvore enorme em frente a Mãe Rainha e consagrei a Marcinha a Mãe de Deus”.

Junto às orações, Rosemeire também começou a jejuar “todos os dias, das 18h até às 12h do outro dia, e oferecia pela recuperação dela”.

Certo dia, enquanto estava em casa assistindo o canal Canção Nova, ouviu uma pregação de Flavinho, missionário da Comunidade Canção Nova, dizendo que “havia alguém pedindo a Deus a cura de uma criança que estava na UTI neonatal e que naquele momento Deus a estava curando e ainda mandou dizer que todas as sequelas que ela teria, Ele havia levado embora”.

“Eu, mesmo em oração, ainda fiquei em dúvida dentro dos meus pensamentos. Pensei: será que é comigo?”, recordou. Porém, dez minutos depois, recebeu um telefonema de sua filha contando que Marcinha já estava respirando sozinha, apenas com a ajuda da ventilação na incubadora.

Horas depois, os médicos deram pela primeira vez leite para a bebê, que mais tarde urinou. “Isso comprovava que havia se formado o aparelho digestivo também!”.

Os cuidados seguiram com a aproximação da menina do corpo de sua mãe “para ela ganhar peso, pois sentindo o calor da mãe, ela engordava. E assim foi até que chegou o dia da alta do hospital, com 1 kg e 800 gramas!”.

Segundo Rosemeire, Marcinha passou 8 anos indo a especialistas para descobrirem onde estariam as sequelas, mas nada foi encontrado.

“Cada vez que olho pra ela, vejo o poder de Deus. Pois ela era considerada um aborto e esse aborto sobreviveu para testemunhar o poder de Deus”, completou.

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