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Papa Francisco eleva templos no aniversário de 250 anos de devoção no local. Ermida da Padroeira de Minas tornou-se a menor basílica do mundo!
Igreja das Romarias e a ermida do século18 foram elevadas à basílica. (Arquidiocese de BH).
Com a singela capela do século 18 repleta de fiéis, no ponto mais alto do Santuário Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais -, o arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo fez importante anúncio: as duas Igrejas do Santuário foram elevadas à basílicas, um presente do Papa Francisco, neste ano em que são celebrados os 250 anos de história do povo peregrinando na fé ao território sagrado dedicado à Padroeira de Minas Gerais. Agora, a Ermida da Padroeira passa a se chamar Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais – Nossa Senhora da Piedade, sendo a menor Basílica do mundo, e a Igreja das Romarias é a Basílica Estadual Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais. O anúncio do arcebispo ocorreu em data especial, o Dia Mundial dos Pobres, quando o Santuário recebeu peregrinos que viveram nas ruas da Capital Mineira e, hoje, são acompanhados pela Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte.
A escolha desse momento para anunciar os títulos concedidos pelo Papa Francisco, segundo o Arcebispo, contribui para que todos reconheçam que as basílicas remetem à realeza de Cristo. “Uma realeza que não significa triunfo, mas serviço aos pobres”, explica dom Walmor, acrescentando: “Anunciar o título de basílica no Dia dos Pobres é um convite para que a sociedade brasileira assuma sempre o dever de lutar para tornar-se melhor, marcada pelo amor de Deus”. Nesse sentido, dom Walmor ressaltou o que diz o Papa Francisco: “Não devemos amar apenas por palavras, mas com gestos concretos, cada pessoa fazendo a diferença”.
Entre os peregrinos amparados pela Pastoral de Rua que participaram do momento especial estava o casal Paulo Henrique da Silva e Naiane Nunes Moura. Acompanhados do filho, o pequeno Gabriel João Nunes Moura da Silva, de apenas seis meses, eles visitaram o Santuário pela primeira vez, e disseram que “tudo é maravilhoso”. “Gostei muito de vir aqui. Voltarei sempre”, disse Paulo Henrique, que atualmente está desempregado e vive com a família em um abrigo. Naiane Nunes Moura explica que a Pastoral de Rua tem um papel importante na vida de todos. “A Pastoral nos acompanha em nosso dia a dia. É um trabalho importante”, avalia.
Arqudiocese de Belo Horizonte
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