13/12/2017 Especial
14 de dezembro: Homenagens no primeiro ano sem o Cardeal Arns
Completa-se nesta quinta-feira, 14 de dezembro, um ano do falecimento do cardeal Paulo Evaristo Arns. Várias iniciativas foram tomadas para marcar a data. Uma delas será a apresentação de um documentário produzido Ricardo Carvalho, “Coragem – As muitas vidas do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns”. O filme será exibido simultaneamente em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte. A iniciativa é do Espaço Itaú de Cinema. O jornalista Ricardo Carvalho também é conselheiro do Instituto Vladimir Herzog.
Segundo informações do Instituto Valdimir Herzog, o documentário teve incentivo da Agência Nacional de Cinema (Ancine), o filme é uma realização da TVM Produções, com coprodução da Globo Filmes e da Globo News, patrocínio do Itaú e Instituto Arapyaú e apoio do Instituto Vladimir Herzog. Ricardo Carvalho é autor de dois livros sobre o religioso, inclusive uma biografia: “O Cardeal e o Repórter – e a biografia ” O Cardeal da Resistência”. Carvalho afirma que o documentário irá retratar as muitas facetas do trabalho do cardeal, com destaque para o combate à ditadura militar e sua ação junto ao povo de rua. “Ele foi a primeira pessoa a dizer publicamente que o jornalista Vladimir Herzog havia sido assassinado e não cometido suicídio. Foi uma figura muito importante para a história de São Paulo e do país”.
Livro
Outra iniciativa para homenagear dom Arns é o relançamento do livro “Dom Paulo, um homem amado e perseguido” das jornalistas Evanize Sidow e Marilda Ferri nesta quarta-feira, 13 de dezembro, no auditório do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na Praça da República, 282, às 19h, . Na mesa do relançamento terá a presença das autoras, do teólogo Frei Betto, do jurista Fábio Konder Comparato, do pastor Ariovaldo Ramos, da vereadora Sâmia Bonfim e da desembargadora Kenarik Boujikian.
A história de lutas do arcebispo inspirou as jornalistas Evanize Sidow e Marilda Ferri a escreverem uma biografia sobre ele quando ainda estavam na faculdade, em 1999.
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