sábado, 20 de janeiro de 2018

“Convertei-vos e acreditai na Boa Nova”

– eis a palavra que hoje ouvimos, o convite que nos é eito.
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Um convite pede uma resposta: ou se aceita, ou se recusa.

Mas só será razoável tomar uma destas atitudes, depois de termos compreendido para que somos convidados.
E, refletindo um pouco sobre a razão de ser do pedido que o Senhor nos faz, é bem possível que a cada um de nós tenha já surgido a dúvida: – Que necessidade tenho de me converter? Eu, que acredito num Deus que me criou e me ama, eu que participo na celebração do Domingo e cumpro os mandamentos – ainda precisarei de me converter?
Foi precisamente esta, a grande dificuldade sentida pelo povo de Israel, há dois mil anos: ele, que, ao contrário dos povos seus vizinhos, adorava o Deus único, que o Senhor escolhera para com ele fazer alianças, não foi capaz de reconhecer o seu pecado, e de sentir a necessidade da conversão de que Jesus falava. Por isso, muitos israelitas O rejeitaram, ou O deixaram passar ao largo das suas vidas, rejeitando ao mesmo tempo a salvação que lhes era oferecida.
Não deixemos irmãos que o mesmo suceda connosco. O Senhor vem, hoje de novo, convidar cada um a entrar no Seu Reino. A condição, a porta de entrada, é uma conversão sincera.
Conversão que significa primeiro, tomar consciência do pecado que, com mais ou menos abundância, existe no coração de cada um; tentar descobri-lo, corajosamente, afastando os disfarces, as desculpas habituais; aceitar-se cada um de nós como é, pecador necessitado do perdão de Deus.
Mas também conversão que leva – depois de dado este primeiro passo – a uma transformação interior que há-de tornar-se possível, no dia a dia, na mudança das nossas atitudes, na nossa relação com Deus e com os outros, enfim, numa profunda mudança de vida.
Meus irmãos, a conversão que o Senhor nos pede hoje é uma conversão para a fé em Jesus Cristo. “Acreditai na Boa Nova”, ouvimos logo de início deste trecho do Evangelho de São Marcos. Por isso a conversão é também a escolha de Jesus e do Seu Reino; uma escolha que não é possível, se não nos dispusermos a segui-l’O nos seus caminhos, a iver, pensar e amar, como Ele viveu, pensou e amou.

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