Que a fraternidade da Páscoa se torne «estilo de vida e alma das relações», apelou esta segunda-feira Francisco durante a recitação do Regina Coeli
Cidade do Vaticano, 02 abr 2018 (Ecclesia) – O Papa desafiou hoje cada pessoa a colocar a tónica na busca do “bem-comum” e da “fraternidade”, pois só assim será possível abrir caminho para “uma paz duradoura” e para a resolução das injustiças do mundo.
Antes da recitação do Regina Coeli, na chamada ‘Segunda-feira do Anjo’, Francisco lembrou todos quantos hoje sofrem com situações de “guerra” e “pobreza”, de “corrupção” e de “criminalidade”.
Recordou ainda as pessoas que atualmente vivem “sequestradas ou injustamente privadas da liberdade”, para que “sejam libertadas e possam regressar às suas casas”.
O Papa argentino acentuou que “a Páscoa de Cristo fez explodir no mundo a novidade do diálogo e da relação”, uma mudança que cada cristão deve hoje continuar a tomar para si como “uma responsabilidade”.
Nesse sentido, Francisco frisou a importância de ninguém se “fechar” no seu “mundo privado”, no seu “grupo”, mas trabalhar sempre em ordem ao “bem comum” e “tomar conta dos mais frágeis e marginalizados”.
“Só a fraternidade pode garantir uma paz duradoura, pode esconjurar a pobreza, pode apagar as tensões e as guerras, pode extirpar a corrupção e a criminalidade”, acentuou.
No dia a seguir à celebração da Ressurreição de Cristo, o Papa exortou também cada pessoa a aproveitar a semana da Oitava da Páscoa para “ser testemunha da paz do Senhor ressuscitado, especialmente junto das pessoas mais frágeis e desfavorecidos.
E pediu que “a fraternidade e a comunhão” próprias do tempo pascal não fiquem para trás depois das celebrações, mas se tornem “estilo de vida e alma das relações” entre as pessoas.
Esta segunda-feira, Francisco dedicou ainda um momento de oração para assinalar o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, que hoje se assinala.
JCP
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