domingo, 20 de maio de 2018

Amantes das baleias encontram um paraíso em Boston

 domtotal.com
Normalmente, vemos dez ou mais nesta temporada.
Passageiros do barco
Passageiros do barco "Hurricane II" tiram fotografias das baleias-jubarte, em 10 de maio de 2018, na reserva marítima nacional Stellwagen de Massachusetts   (AFP)

A uma hora em barco de Boston, os amantes das baleias podem ver claramente estes grandes mamíferos em uma vasta zona de bancos de areia.

A reserva marítima nacional americana de Stellwagen é um dos melhores lugares do mundo para observar os famosos cetáceos, principalmente as baleias-jubarte, mas também as baleias-comuns, as baleias-de-minke e as baleias-sei.

As baleias-jubarte são as mais populares, reconhecíveis por suas caudas que lhes fornecem uma propulsão espetacular e lhes renderam também o apelido de "baleias acrobatas".

Nesta temporada pode-se ver estes mamíferos de uma dúzia de metros de comprimento, dos quais há entre 1.500 e 2.000 indivíduos no Atlântico Norte, caçando enguias em grupo.

Duas ou três baleias-jubarte trabalham juntas, cercando um cardume de enguias, enquanto uma delas mergulha até o fundo para soprar bolhas.

As enguias ficam com medo e cerram fileiras, e outra baleia aproveita para abocanhar estes pequenos peixes.

As enguias que escapam são capturadas por gaivotas, que se empoleiram em cima das baleias, prontas para emboscar.

Também há baleias-sei, mais compridas e finas que as jubarte, mas não menos espetaculares.

Cerca de 30 exemplares desta espécie ameaçada foram vistos em abril, uma concentração muito rara perto das costas, indicou Tony LaCasse, porta-voz do aquário de Nova Inglaterra.

Normalmente, vemos dez ou mais nesta temporada, onde os copépodes - crustáceos que abundam no plâncton marinho de que se alimentam - se encontram em grande concentração nas águas de Cape Cod.

Só os sortudos poderão ver a baleia-franca, que pode pesar até 70 toneladas: uma espécie quase exterminada pela caça de baleias no início do século XX, da que restam apenas 430 indivíduos no Atlântico Norte, segundo LaCasse.


AFP

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