
A festa de Corpus Christi, preceito da
Igreja, da qual os católicos participam na quinta-feira, após o domingo da
Santíssima Trindade, foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264. É o
acontecimento inaudito da instituição da Eucaristia, que se deu na véspera da
paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, no cenáculo, enquanto o Filho de
Deus celebrava a Páscoa da eterna aliança com seus apóstolos, sendo Ele mesmo a
oferenda eterna, o “Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”.
Dentro desse contexto eucarístico, pensemos na assertiva de Dom Helder: “Quando as palavras somem, quando os cuidados adormecem, quando nos entregamos, de verdade, nas mãos do Senhor, o grande silêncio nos mergulha na paz, na confiança e na alegria”.
Dentro desse contexto eucarístico, pensemos na assertiva de Dom Helder: “Quando as palavras somem, quando os cuidados adormecem, quando nos entregamos, de verdade, nas mãos do Senhor, o grande silêncio nos mergulha na paz, na confiança e na alegria”.
![]() |
Foto: Padre Geovane Saraiva |
Ao contemplar em adoração o Cristo
Eucarístico, presença real no sacrário, ficamos diante do que é essencial à
nossa vida, dom maior do amor, convencidos, sem nenhuma dúvida, do mistério
único e incomparável. Somos também convidados a renovar nossa fé na real
presença de Cristo, no sagrado mistério da Eucaristia, suplicando a graça de
mais e mais redescobrir a vida em Cristo, maravilha inexprimível, na
contemplação e oração, diante do Santíssimo Sacramento.
No banquete eucarístico, que a
voz de Deus clame aos cristãos no mundo de hoje, no coração da comunidade dos
batizados, assim como clamou e penetrou no coração do mundo no decorrer da
História do povo de Deus. Pelo dom da Eucaristia, dai-nos, ó Deus, a graça de
cada vez mais crer e confiar em vós, nossa única esperança! Amém!
*Padre,
Jornalista, Colunista e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE. Da
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza geovanesaraiva@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário