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Milhares de colaboradores pedem que grupo renuncie ceder suas ferramentas de inteligência artificial para ajudar os militares a aumentar a eficiência de seus drones.
Drone militar An MQ-9 Reaper voa perto de base da US Air Force em Nevada. (Ethan Miller/AFP).
Milhares de funcionários do Google pediram à empresa que permaneça fora do "comércio da guerra", enquanto outros já deixaram o grupo em protesto por sua colaboração com as forças armadas americanas, revela a imprensa dos EUA nesta terça-feira.
Ao menos 4 mil funcionários do Google já firmaram um documento que começou a circular há três meses e que pede ao grupo que renuncie ceder suas ferramentas de inteligência artificial para ajudar os militares a aumentar a eficiência de seus drones na identificação de alvos.
O site especializado Gizmodo revelou que uma "dúzia" de funcionários do Google renunciou por razões éticas.
O grupo americano não respondeu à AFP sobre sua colaboração com as forças armadas no chamado "Projet Maven", que segundo os signatários utiliza a inteligência artificial para ajudar os drones militares a diferenciar humanos de objetos.
"Pensamos que o Google não deveria participar do comércio da guerra", destaca o texto, disponível na Internet. "Pedimos que o projeto Maven seja anulado e que o Google elabore, divulgue e ponha em prática uma política clara que estabeleça que o grupo e suas subsidiárias não construam jamais tecnologia para a guerra".
AFP
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