quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Sobre os amores de nossas vidas

 Talita Rodrigues | Set 26, 2018
LOVE
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Eu acredito em grandes amores, e você?
Todos nós tivemos, temos ou teremos um amor de nossas vidas. Geralmente estes amores chegam em nossas vidas permanecendo: de forma muito breve, ou para o resto de nossas vidas. Não existe meio termo para esse amor.

Aqueles que o (re)conheceram ou o (re)conhecem de alguma forma, independentemente do tempo com que a vida os presenteou para permanecerem juntos e compartilharem um pouco de si mesmos com uma plenitude jamais sentida, devem estar cientes da bênção tremenda que receberam.

É fato de que alguns possuem a bênção de permanecem junto ao amor de suas vidas para sempre, outros não. Porém, se analisarmos, ainda assim somos sortudos e abençoados, afinal, tivemos sim a sorte e a bênção de conhecê-lo e de compartilhar um pouco da nossa história, dando um papel importantíssimo a ele, visto que alguns nem se quer chegam a conhecê-lo.

Encontrar-nos com o amor de nossas vidas não quer dizer que não amaremos outras pessoas, que não casaremos e que não seremos felizes. Ao contrário, quer dizer que tivemos sim, o privilégio de sentir o amor em sua maior completude e doçura, e que essa bênção ficará guardada para sempre em nossos corações – e quando ficarmos velhinhos, e nossos netos perguntarem sobre a nossa história, sobre nossas aventuras e sonhos, e sobre quem nos ensinou sobre o amor, é desse amor que nós nos lembraremos.

Lembre-se: não ter vivido a minha vida inteira ao lado do amor da sua vida jamais desqualificará todo o significado que ele trouxe para você.

Algumas pessoas podem nos amar mais em 6 meses, em apenas 5 encontros durante este período devido à distância, do que outras poderiam nos amar em 20 anos. Algumas pessoas nos ensinam mais sobre a vida em um dia do que durante a uma vida inteira.

Com base nisso, sejamos gratos por termos encontrado em algum momento de nossa história o amor de nossas vidas, e com isso, poder torná-los também protagonistas da nossa história. Sejamos gratos tê-los amado, e pelas nossas vidas terem criado cores e formas diferentes como resultado de ter os (re)conhecido.

Algumas vezes a saudade aperta e o coração bate mais forte, nestes momentos lembre-se: deixá-lo pode ter sido ou ser a sua maior bênção, se considerarmos o fato de que, para ter que deixar ir, precisamos tê-lo (re)conhecido primeiro.

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