sexta-feira, 16 de novembro de 2018

JUIZ PARTE PRA BAIXARIA: Em Entrevista A Istoé, Moro Acusa Lula De Ser O “Mentor Da Corrupção” Na Petrobrás E Mostra Seu Lado Partidário “De Novo”

Por Portal Click Política  Última atualizaçãõ 15 nov, 2018

CLICK POLÍTICA – O juiz Sérgio Moro não consegue esconder mais seu ódio contra o ex-presidente Lula (PT). Durante entrevista a Revista Isto é, o magistrado curitibano fez ataques ao líder petista, o classificando como o Chefe maior do escândalo de corrupção da Petrobrás.

Moro foi mais além, afirmando que Lula “fantasiava uma perseguição política”, que na sua visão, nunca existiu.

O que é mais grave é que o juiz de Curitiba e futuro Ministro da Justiça acusou o ex-comandante do Planalto de ser o mentor do esquema de corrupção.

Veja trecho da entrevista:

Repóster – O ex-presidente Lula usa a sua nomeação para o ministério da Justiça do governo Bolsonaro para solicitar novo habeas corpus. Como vê as acusações do PT de que o senhor usou a Justiça apenas para perseguir o ex-presidente?

Moro – Essa é uma questão que agora pertence à Justiça. Eu proferi um julgamento em 2017, em que a decisão é extensamente fundamentada. As provas indicam que Lula é o mentor desse esquema criminoso que vitimou a Petrobras. E nós não tratamos apenas de um tríplex. Nós falamos de um rombo estimado de R$ 6 bilhões. O tríplex é a ponta do iceberg. A opção do Ministério Público foi apresentar a acusação com base nesse incremento patrimonial específico, que foi fruto da corrupção. Mas eu proferi essa decisão em meados de 2017 e a decisão foi mantida pela Corte de apelação. A partir do momento em que a Corte de apelação mantém a decisão, a decisão passa a ser dela. Não é mais nem minha.

Repórter – Mas foi do senhor.

Moro – O que existe é um álibi de Lula, baseado numa fantasia de perseguição política. Vamos analisar a Operação Lava Jato. Nós temos agentes políticos que foram do Partido Progressista condenados, temos agentes do PMDB e de figuras poderosas da República, como foi o caso do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, considerado adversário figadal do PT. E, claro, condenamos também agentes do Partido dos Trabalhadores. O esquema de corrupção na Petrobras envolvia a divisão de dinheiro entre executivos da estatal e agentes políticos que controlavam a empresa. É natural que o esquema criminoso dessa espécie, quando descoberto, com políticos envolvidos, impliquem majoritariamente aqueles partidos que estavam no poder e controlavam a empresa e não legendas que se encontravam na oposição.

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