No último discurso da campanha eleitoral, que fez por telefone e foi transmitido ao vivo para a avenida Paulista, Jair Bolsonaro disparou uma frase que soou enigmática à ocasião: "Petralhada, vai tudo vocês pra ponta da praia"; a "ponta da praia" a que Bolsonaro referia-se, em linguagem cifrada militar, era referência à base da Marinha na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro; lá funcionou um dos piores centros de tortura e assassinatos de opositores da ditadura militar; a frase era uma ameça velada; foi nessa base da Marinha que o presidente eleito passou o Natal; sabe-se agora que o nome que passeia como uma sombra sobre o clã-Bolsonaro, o motorista-PM Fabrício Queiroz, íntimo do presidente eleito, também é um defensor da tortura.
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