Carlos Delano Rebouças*
Na iniciativa privada nem sempre, aliás, muito raramente, se escolhe um chefe democraticamente. Essa escolha acontece, de praxe, ou por meio meio de nomeação pela diretoria, reconhecendo o trabalho desenvolvido, ou por seleções internas e externas. Isso é fato.
Contudo, para escolher o líder ou enxergar uma liderança não se faz uso desses recursos, pois não necessariamente o chefe nomeado ou selecionado apresenta características de alguém que representa uma equipe, tendo o seu respeito e atenção. Muitas vezes é intitulado de líder, mas sem jamais ser enxergado como tal.
Muita gente critica o chefe que possui, tachando-o de autoritário, desumano e patronal. Enxerga nele tudo que se possa imaginar de alguém que não representa a sua equipe, com vistas à conquista de objetivos comuns, sobretudo aqueles da organização em que todos atuam e que certamente são os maiores.
Diante dessa análise comportamental do trabalhador brasileiro, dando um grande desconto em relação ao seu visível despreparo e desconhecimento profissional no que tange à postura e saberes diversos, será que somos injustos ao rotular nossos chefes dessa forma, tendo feito uma escolha de um chefe de estado com todas as características indiferentes a de um verdadeiro líder?
*Professor de Língua Portuguesa e redação, conteudista, palestrante e facilitador de cursos e treinamentos, especialista em educação inclusiva e revisor de textos.
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