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Futuro chanceler brasileiro afirma que 'a esquerda fez a causa climática de refém e a perverteu até o paroxismo'.
Jair Bolsonaro é cético em relação às mudanças climáticas. Foto (Antônio Scorza/AFP)
A França espera que o Brasil continue comprometido com a luta contra o aquecimento global, embora tenha renunciado a organizar a cúpula sobre o clima COP25 em 2019, declarou nessa terça-feira (18) o chanceler francês, Jean-Yves Le Drian.
"Contamos com o Brasil para que continue junto a nós comprometido com este desafio mundial, junto com o México e tantos outros sócios latino-americanos", declarou Jean-Yves Le Drian ao apresentar as prioridades da presidência francesa do G7 em 2019.
O Brasil desistiu, no fim de novembro, de organizar a COP25 em 2019, uma decisão na qual participou o presidente eleito Jair Bolsonaro, cético em relação às mudanças climáticas.
Bolsonaro também indicou para o cargo de ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, admirador do presidente americano, Donald Trump, e crítico do que considera "alarmismo climático".
O futuro chanceler também afirmou que "a esquerda fez a causa climática de refém e a perverteu até o paroxismo" e que o "marxismo cultural influenciou o dogma científico da mudança climática".
Durante a próxima reunião do G7, que será realizada em Biarritz (sudoeste da França) em agosto, será organizada uma conferência One Planet sobre a ação climática e ecológica, que associa organizações internacionais, Estados e ONGs, detalhou Le Drian.
AFP
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