22 de março de 2019 por Esmael Morais
Manifestação contra a reforma da previdência na praça Santos Andrade, em Curitiba. Foto Eduardo Matysiak.
Roberto Requião (MDB-PR) voltou às origens nesta sexta-feira (22), em Curitiba, ao liderar a resistência à reforma da previdência ao lado de sindicatos e lideranças dos movimentos populares.
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O ex-senador iniciou sua militância política-partidária no início dos anos 80 como advogado de associações de moradores e de sindicatos de trabalhadores na capital paranaense.
Requião mostrou-se hoje bastante à vontade entre sindicalistas, lideranças populares, petistas, psolistas, comunistas e afins. “Parecia um guri liderando manifestação estudantil”, observou um deputado do PT.
Aliás, foram esses movimentos populares curitibanos que o elegeram pela primeira vez à Assembleia Legislativa e, depois, ao executivo municipal em 1985.
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Há quem veja na movimentação de Roberto Requião um “relançamento” na política, qual seja, o velho militante poderá ingressar no PT para disputar a Prefeitura de Curitiba no ano que vem.
Adversários do ainda emedebista temem a entrada do ex-parlamentar na corrida de 2020. Prova disso, a Paraná Pesquisas não revelou esta semana a intenção de voto “estimulada” de Requião dentre os demais pré-candidatos.
Segundo o levantamento do instituto, a disputa pela Prefeitura de Curitiba está mais emboladíssima entre quatro postulantes.
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