Ir. Glória Caixeta, das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, faz uma reflexão sobre o tema da Via-Sacra 2019 no Coliseu de Roma. "O fim das vítimas é semelhante ao de Jesus."
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
“Nesta Sexta-feira Santa, acompanharemos Jesus em sua Via-Sacra, recordando as inúmeras pessoas em todo o mundo que, buscando realizar o seu sonho, caem nas armadilhas enganosas do tráfico e partir de então, começam a sua Via-Sacra rumo a um fim semelhante ao de Jesus.”
Esta é a reflexão da Ir. Glória Caixeta, das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus.
Atualmente, a religiosa reside na capital da Etiópia, Adis Abeba, mas no Brasil foi uma das primeiras integrantes da Rede “Um Grito pela Vida” (ramo brasileiro de Talitha Kum), que combate o tráfico de seres humanos.
Longo calvário
Em sua análise, Ir. Glória recorda que desde o início do seu pontificado o Papa tem manifestado grande preocupação com esta chaga, que ele define como “escravidão moderna”, com a recente publicação das Orientações Pastorais “para proporcionar uma leitura crítica do tráfico e uma maior compreensão que sustente e motive a luta contra este crime”.
As vítimas, ressalta a religiosa, “percorrem um longo calvário até serem pregadas na Cruz da impotência diante do poder de quem as trafica”.
“ Rezemos com o Papa Francisco e toda a Igreja para que, em comunhão com todos que estão sob a cruz do tráfico humano, possamos dar maior visibilidade a esta nova forma de escravidão e chamar a atenção dos governantes para que deem maior importância ao combate a este crime. Que Maria, Nossa Senhora das Dores, cuide, sustente e abençoe as vítimas do tráfico humano. ”
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