quinta-feira, 16 de maio de 2019

Seca extrema na Coreia do Norte provoca risco de fome e desnutrição

O volume de chuva ou neve registrado de janeiro ao início deste mês foi de 54,4 mm, o menor desde 1982, o que pode agravar a produção de alimentos no país.


Isolada e pobre, a Coreia do Norte, que também é objeto de sanções por seus programas nucleares e balísticos, mal consegue alimentar normalmente seus habitantes.
Isolada e pobre, a Coreia do Norte, que também é objeto de sanções por seus programas nucleares e balísticos, mal consegue alimentar normalmente seus habitantes. (AFP/Arquivos)
As chuvas e nevascas na Coreia do Norte este ano registraram os menores índices em 37 anos, anunciou nesta quarta-feira a agência oficial KCNA, poucos dias depois da ONU ter expressado "graves preocupações" com a possibilidade de falta de alimentos.
Entre janeiro e o início de maio, a Coreia do Norte registrou apenas 54,4 mm de chuva ou neve, o menor nível desde 1982, indicou a KCNA, que cita uma "seca extrema".
Isolada e pobre, a Coreia do Norte, que também é objeto de sanções por seus programas nucleares e balísticos, mal consegue alimentar normalmente seus habitantes.
A seca deste ano pode agravar os "problemas de fome, desnutrição e saúde para milhares de crianças e mulheres grávidas ou lactantes", advertiu a Federação Internacional da Cruz Vermelha.
De acordo com várias organizações internacionais, como a ONU e o Programa Mundial de Alimentos (PAM), as mudanças meteorológicas, embora pequenas, podem agravar consideravelmente a produção de alimentos do país.
Quase 10,1 milhões de norte-coreanos - 40% da população - sofre desnutrição, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o PMA.
AFP

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