Dongyu, vice-ministro de Agricultura da China, venceu as eleições para dirigir a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
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Por Agência EFE
23/06/2019 10h12 Atualizado há 2 horas
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O diretor-geral eleito da FAO, o chinês Qu Dongyu, é cumprimentado peplo brasileiro José Graziano, que comanda a entidade até agosto — Foto: Vincenzo Pinto/ AFP
O vice-ministro de Agricultura da China, Qu Dongyu, venceu neste domingo (23) as eleições para dirigir a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) pelos próximos quatro anos.
O chinês venceu os candidatos da França e da Geórgia ao obter no primeiro turno 108 votos entre os 191 países participantes.
Qu, que substitui o brasileiro José Graziano da Silva no cargo, deve assumir como diretor-geral em 1 de agosto.
A candidata francesa e da União Europeia Catherine Geslain-Lanéelle ficou longe da maioria após receber 71 votos, enquanto o ex-ministro georgiano de Agricultura Davit Kirvalidze obteve 12.
Chinês tem como projeto erradicar a fome em regiões pobres
"Quero agradecer à minha pátria depois destes 40 anos de reformas bem-sucedidas e política aberta", disse o representante chinês em suas primeiras palavras após ganhar a eleição, na qual só houve uma abstenção.
Durante a campanha, Qu propôs se concentrar na erradicação da fome nas regiões pobres, modernizar a agricultura nas zonas tropicais e secas, promover a digitalização e inovar os modelos de cooperação.
Com a eleição de Qu, Pequim reforça assim sua posição no sistema das Nações Unidas em um momento de disputa comercial com os Estados Unidos e com projetos como o da Nova Rota da Seda, que inclui grandes investimentos em terceiros países.
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