É falsa a versão de que o presidente do BNDES, Joaquim Levy, caiu porque havia uma “antipatia” entre ele e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Ele desabou porque a economia vai mal e o capitão já sentiu cheiro de enxofre no ar seco de Brasília.
Na sexta-feira (14), em entrevista ao Blog do Esmael, o presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, disse que o “desemprego” e o “bolso vazio” são os piores inimigos do governo Bolsonaro. Segundo o dirigente do instituto de opinião preferido pelo presidente da República, a economia pode derrubar ou consagrar Bolsonaro.
Esses números da Paraná Pesquisas estão na mesa de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. São alertas de que o pior ainda está por vir.
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Levy já desgraçou o governo de Dilma Rousseff e a levou à lona. Também estava fazendo o mesmo com o atual mandatário. O ex-presidente do BNDES, que deveria ter papel de fomento do desenvolvimento econômico, financiando o setor produtivo, é um neoliberal convicto devoto do sistema financeiro e especulativo. Era a raposa cuidando do galinheiro, portanto.
O próximo a desabar é o ministro da Economia, Paulo Guedes, que reza pela mesma cartilha neoliberal que Levy.
A ideia-fixa de Guedes de satisfazer os bancos em detrimento da sociedade, por meio da reforma da previdência e do sistema de capitalização, praticamente o tornou um zumbi no governo.
O ministro da Economia já “morreu”, mas esqueceu de se deitar.
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