Padre Geovane Saraiva*
Deus se comunica com seu povo, de um modo muito especial, na festa do amor, ao se revelar em toda a sua plenitude no mistério afável e terno da Trindade Santa, que nos fala na História, nos chamando à conversão. Ele deseja que plantemos a semente da esperança e da misericórdia restauradora, pelas imagens do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Deus quer nos convencer das expressivas alusões supracitadas, elogios e atributo divino à sabedoria, apresentando-nos como misterioso em pessoa: “Possuía-me desde o início dos seus caminhos e antes de suas obras (...). “Quando colocava os fundamentos da terra, eu estava ao seu lado como seu mestre de obras” (cf. Pr 8, 22-30). Revela-nos aquele fogo que sempre mais arde e consome-se, contrariando e destruindo a vontade humana, sinalizada pelo pecado.
Deus realiza o sonho da pessoa humana plenamente livre, na revelação da Trindade Santa, que é próprio de Deus a penetrar no mais íntimo do interior humano, que da nossa parte cabe resposta, mas dentro de um convívio com as marcas da esperança. As três pessoas nos propõem o desafio salvífico, na acolhida, da nossa parte, de um Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Fomos batizados em nome da Trindade Santa. Resta-nos suplicar um pouco daquela alma grande, por complacência de Deus, concedida a Santo Agostinho, enquanto queria entender o inefável mistério. Só mesmo na graça de Deus é que podemos obter respostas plausíveis para tal mistério. Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, Blogueiro, Escritor e integra
a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza
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