Após ser chamado de “traidor” por delegados e parlamentares do PSL ligados à bancada da bala na Câmara, o presidente Jair Bolsonaro interviu pessoalmente visando alterar as regras para a aposentadoria de policiais civis e federais; após o telefoinema, os parlamentares já começaram a elaborar alterações nas regras visando abrandar as regras de aposentadoria para a categoria, uma das principiais bases eleitorais do presidente
247 - Após ser chamado de “traidor” por delegados e parlamentares do PSL ligados à bancada da bala na Câmara (leia no Brasil 247), o presidente Jair Bolsonaro interviu pessoalmente visando alterar as regras para a aposentadoria de policiais civis e federais. Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Bolsonaro telefonou para o relator do projeto de reforma da Previdência na Casa, Samuel Moreira (PSDB-SP), cujo relatório foi lido nesta terça-feira (2), visando conseguir um ponto de consenso que atendesse tanto ao Congresso como uma das suas principais bases de apoio.
O contato de Bolsonaro teria sido intermediado pelo líder o governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Nas negociações sobre o assunto, teria ficado acertado que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não irá mais se manifestar sobre a alteração nas regras para aposentadoria das categorias de segurança mantidas pela União. Guedes vinha se posicionando de forma contrária a qualquer concessão nesta direção.
Diante da iniciativa feita por Bolsonaro, os parlamentares começaram a formular, ainda na noite da terça-feira, as alterações que visam abrandar as regras de aposentadorias para os profissionais da área de segurança.
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