terça-feira, 23 de julho de 2019

Após uma década de queda na desigualdade, milhões retornam à miséria

Em dois anos, quase 2 milhões de indivíduos passaram passaram para a pobreza extrema; de acordo com dados do IBGE, aqueles que vivem abaixo da linha de pobreza extrema, cujos ganhos não passam do equivalente a R$ 7 diários, saltaram de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões no ano seguinte

(Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil)
247 - Após uma década de uma redução jamais vista na desigualdade, o Brasil volta a flertar com o fosso social que sempre caracterizou a sua história. Em dois anos, quase 2 milhões de indivíduos passaram passaram para a pobreza extrema. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aqueles que vivem abaixo da linha de pobreza extrema, cujos ganhos não passam do equivalente a R$ 7 diários, saltaram de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões no ano seguinte. Os dados foram publicados na Carta Capital. 

Se forem consideradas as famílias que vivem com menos de R$ 406 por mês, o total subiu de 53,7 milhões para 55,4 milhões. 

Um estudo publicado em junho pelo Instituto Brasileiro de Economia, ligado à Fundação Getulio Vargas, mostra que nos últimos três anos a renda dos 10% mais ricos cresceu 3,3%, enquanto a parte mais vulnerável da população amarga uma perda acumulada de mais de 20%.

Desde o golpe contra Dilma Rousseff em 2016 o País adotou o corte de direitos como um dos pilares do ultraneoliberalismo, que veio com força naquele ano com Michel Temer e agora com o presidente Jair Bolsonaro. Vale ressaltar que está em vigor o congelamento de investimentos públicos por 20 anos, o que pode fazer o Brasil entrar em colapso. 

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