Relator dos processos da Lava Jato no STF, o ministro Luiz Edson Fachin afirmou, durante um evento em Curitiba, que ninguém está acima da lei e que juízes e membros do Ministério Púbico não podem usar seu cargo para atender a interesses pessoais ou ideologias; "Juiz algum tem uma Constituição para chamar de sua. Juiz algum tem a prerrogativa de fazer de seu ofício uma agenda pessoal ou ideológica. Se o fizer, há de submeter-se ao escrutínio da verificação", disse
Judge Edson Fachin gestures during a session of the Supreme Court to decide whether judge Edson Fachin continues as rapporteur for JBS and can approve ratification agreements, in Brasilia, Brazil June 22, 2017. REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: UESLEI MARCELINO)
247 - Relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin afirmou, durante um evento na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que ninguém está acima da lei e que juízes e membros do Ministério Púbico não podem usar seu cargo para atender a interesses pessoais ou ideologias. "Juízes também cometem ilícitos e devem ser punidos", disse Fachin.
"Juiz algum tem uma Constituição para chamar de sua. Juiz algum tem a prerrogativa de fazer de seu ofício uma agenda pessoal ou ideológica. Se o fizer, há de submeter-se ao escrutínio da verificação", completou.
Apesar de não ter citado nomes ou exemplos de ilegalidades, a declaração de Fachin foi vista com uma espécie de indireta para o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, além de integrantes da força-tarefa da Lava Jato, que, conforme reportagens do site The Intercept Brasil, direcionaram e manipularam os processos ligados à operação.
Ainda segundo Fachin, o MP é responsável por acusar e buscar punir os que infringem alei, mas que isso deve ocorrer dentro do estabelecido pela Constituição e pelo Estado Democrático de Direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário