sábado, 20 de julho de 2019

ONU contesta Bolsonaro e mostra risco de fome no Brasil

A crise econômica dos últimos anos e a escalada do desemprego no Brasil elevaram a vulnerabilidade da população no tocante à fome; dados fazem parte do relatório de cinco entidades das Nações Unidas que, no início da semana, traçou o mapa da fome no mundo; nesta sexta-feira (19), porém, o presidente Jair Boslaonro disse que passar fome no Barsil é "mentira"

 
(Foto: PR | ABr)

247 - A crise econômica dos últimos anos e a escalada do desemprego elevaram a vulnerabilidade da população no tocante à fome. De acordo com reportagem do jornalista Jamil Chade, no UOL, “os dados fazem parte do relatório de cinco entidades das Nações Unidas que, no início da semana, traçou o mapa da fome no mundo. O documento foi preparado pela FAO, OMS e outras instituições e serve como a principal referência sobre a fome no mundo”. 

Segundo a ONU, dos “137 países analisados, 84 deles estavam em uma situação de maior vulnerabilidade por conta de crises econômicas nos últimos anos. O Brasil foi um deles”, diz trecho da reportagem. 

De acordo com o documento, o Brasil voltou a figurar na lista devido a "um aumento da prevalência da má-nutrição" decorrentes da crise econômica entre os anos de 2011 e 2017. 

No ano de 2018, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura havia ressaltado que a forma no Brasil alcançava de 5,2 milhões de pessoas(FAO) entre 2015 e 2017. 

“O total de famintos em 2017 representava, ainda assim, uma melhora importante em comparação aos dados de 2004, quando 8,6 milhões de brasileiros passavam fome. O índice é também bastante inferior às taxas dos anos 90.Em termos percentuais, a fome passou de 12% da população brasileira em 1999 para 4% em 2004 e menos de 2,5% em 2010”, destaca o texto. 

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