quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Flávio Dino rebate Bolsonaro e aponta saídas para crise da Amazônia, assista


 O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu Bolsonaro na reunião de terça-feira (27) com os governadores da Amazônia Legal. O presidente estava preocupado apenas em restringir a demarcação de terras indígenas e em responder ao presidente francês.


Alguns governadores pediram ao presidente moderação e diplomacia para enfrentar a crise ambiental do país. Entre eles, Flávio Dino (PCdoB-MA) defendeu medidas eficazes, diálogo e moderação no discurso por parte de Bolsonaro.

Confira a fala de Dino na reunião:

Antes, Bolsonaro tentou passar a ideia de que o desenvolvimento da região está sendo inviabilizado por causa da demarcação de terras indígenas, Bolsonaro cobrou posição de cada governador sobre os processos em tramitação na Presidência da República.
“Quilombolas em tramite final de demarcação na Amazônia legal são 936. Só de reservas indígenas estão na fase final 54 e daqui a alguns meses serão demarcadas 314”, criticou. “Só com isso que mostrei nosso agronegócio fica inviabilizado”.
Em relação a Emmanuel Macron, Bolsonaro lembrou que o francês defende a construção do direito internacional sobre o meio ambiente. “Ele baixou o tom, mas o objetivo é o mesmo”, disse, referindo-se a proposta do presidente francês de governança internacional sobre Amazônia.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Augusto Heleno, chamou as atitudes do presidente francês de “molecagem”. Lembrou que nos países colonizados pela França só ficou rastro de destruição.
“Eu acho que nesse momento todos que estão aqui têm como único intuito encontrar soluções e dividir responsabilidades. Primeiro, acho que nós estamos perdendo muito tempo com Macron”, disse Hélder Barbalho.

Prosseguiu: “Temos que cuidar do nosso país e da vida. Nós estamos dando muita importância para esse tipo de comentário. Temos que cuidar dos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental que é fundamental para o agronegócio, porque se não vamos ter um prejuízo severo”.

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