Rodrigo Maia foi alvo de constantes protestos de lavajatistas, isto é, de manifestações orquestradas pela força-tarefa de Curitiba.
Um dia é do caçador, outro dia é da caça. Que o diga o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que passou os últimos anos chantageado pela Lava Jato e até recebeu a alcunha de “Botafogo” na República de Curitiba.
Agora Maia está prestes virar o jogo, colocando seus algozes no banco dos réus, na CPI da Lava Jato.
Também conhecida como CPI da Vaza Jato, a comissão parlamentar de inquérito reuniu 175 assinaturas –número suficiente para o início dos trabalhos de investigação das atividades criminosas de procuradores da força-tarefa em Curitiba e do ex-juiz Sérgio Moro.
Nas últimas horas, Maia deu indicativo de que vai ler em plenário o requerimento para apurar na CPI apontando como ‘fato determinado’ as irregularidades e desvios na condução da Operação Lava Jato.
O gesto do presidente da Câmara é de que será caçador, haja vista a negativa para os pedidos de retirada de assinatura de apoio à comissão parlamentar, após seu protocolo na mesa diretora.
Rodrigo Maia, no entanto, afirma que não tem pressa porque –segundo um ditado popular– a vingança é um prato que se come frio.
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