sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Janot deve perder porte de arma e ser impedido de entrar no Supremo

Depois de confessar seu desequilíbrio emocional e seu plano para assassinar Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot deve perder também o direito ao porte de arma, de acessar as dependências do STF e e de se aproximar de qualquer lugar em que Mendes esteja presente
27 de setembro de 2019, 13:53 h Atualizado em 27 de setembro de 2019, 13:56
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(Foto: Agência Senado)

247 - Depois de confessar seu desequilíbrio emocional e seu plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que conduziu a Lava Jato e ajudou a destruir a democracia e a economia no Brasil, deve perder também o porte de arma e ser proibido de entrar nas dependências da Corte e de se aproximar de qualquer lugar em que Mendes esteja presente. . 

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De acordo com reportagem do blog da jornalista Mônica Bergamo, O pedido para que fossem tomadas providências em relação a Janot foi feito pelo  próprio ministro Gilmar Mendes ao também ministro da Corte Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito que apura as ameaças contra o tribuna. O requerimento vem na esteira das declarações feitas pelo ex-procurador que declarou em entrevista o plano, elaborado em 2017, para assassinar Mendes e se suicidar em seguida. 

O episódio narrado por Janot consta de um livro de memórias  que será lançado por ele ainda este mês.Embora na aobra ele tenha evitado citar o nome do alvo, nesta quinta-feira ele confessou que planejava matar Mendes 

e a proibição de que ele visite a Corte. "Tenho uma dificuldade enorme de pronunciar o nome desta pessoa", disse. 

Em maio de 2017, Janot pediu a suspeição de Gilmar Mendes nos casos envolvendo o empresário Eike Batista, investigado pela Lava Jato, e que na época era defendido pelo escritório de advocacia que tem entre os sócios Guiomar Feitosa Mendes, mulher de Gilmar. 

O descontrole, segundo Janot, teria acontecido após Gilmar citar o nome de sua filha, a advogada Letícia Ladeira Monteira de Barros, que na ocasião representava a empreiteira OAS em um processo junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Só não houve o gesto extremo porque, no instante decisivo, a mão invisível do bom senso tocou meu ombro e disse: não", conta Janot no livro. 

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