sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Prêmio Nobel da Paz fica com o primeiro-ministro da Etiópia

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Abiy Ahmed foi o responsável pela reconciliação a de seu país com a Eritreia, localizada na fronteira com a África, após anos de hostilidade.


O gabinete do chefe de governo considera o prêmio um
O gabinete do chefe de governo considera o prêmio um "reconhecimento" do trabalho do primeiro-ministro em favor da "cooperação, unidade e coexistência". (AFP/Arquivos)
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, artífice da grande reconciliação entre seu país e a Eritreia, foi anunciado nesta sexta-feira (11) como o vencedor do Prêmio Nobel da Paz. Abiy recebe o prêmio "por seus esforços para alcançar a paz e pela cooperação internacional, particularmente por sua iniciativa decisiva destinada a solucionar o conflito na fronteira com a Eritreia", declarou a presidente do Comitê Nobel Norueguês, Berit Reiss-Andersen.
O prêmio também deseja "expressar um reconhecimento a todos os atores que trabalham pela paz e a reconciliação na Etiópia e nas regiões do leste e nordeste africanos", completou. O Comitê Nobel destacou especialmente o trabalho do presidente da Eritreia, Issaias Afworki.
"A paz não é alcançada apenas com as ações de uma única pessoa. Quando o primeiro-ministro Abiy estendeu a mão, o presidente Afwerki aceitou e ajudou a dar forma ao processo de paz entre os dois países", afirmou o Comitê. 
A Etiópia celebrou a vitória de Abiy Ahmed. "Estamos orgulhosos como país", afirma uma mensagem no Twitter do gabinete do chefe de governo, que considera o prêmio um "reconhecimento" do trabalho do primeiro-ministro em favor da "cooperação, unidade e coexistência".
Mais de 300 personalidades e organizações eram candidatas este ano a receber o Nobel da Paz. Em 2018, o Comitê atribuiu o prêmio ao ginecologista Denis Mukwege (República Democrática do Congo) e a yazidi Nadia Murad, por sua luta contra a violência sexual.
AFP

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