Caso Jair Bolsonaro concretize a ideia de separar em dois o ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sérgio Moro, o ex-deputado Alberto Fraga, amigo pessoal de Bolsonaro, se diz pronto para assumir
23 de janeiro de 2020, 18:46 h Atualizado em 23 de janeiro de 2020

Alberto Fraga, Jair Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: Agência Câmara | Agência Senado)
247 - O ex-deputado e coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal, Alberto Fraga, que é amigo pessoal de Jair Bolsonaro, diz estar pronto para assumir o ministério da Segurança Pública, caso Bolsonaro siga adiante com a ideia de separar o hoje "superministério" da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sergio Moro.
Se de fato ocorrer, Fraga passará a cuidar inclusive da Polícia Federal. “Sou amigo pessoal dele e farei o que ele me pedir. O principal desafio da segurança pública, além da valorização da PM, é dar atenção especial ao sistema prisional. Hoje, nós temos as ações criminosas saindo dos presídios. A única medida tomada foi isolar as facções criminosas”, disse Fraga ao site Metrópoles.
Nesta manhã, Bolsonaro falou pela primeira vez sobre a recriação da pasta da Segurança Pública, deixando Moro no comando apenas da Justiça, e admitiu que "lógico que o Moro deve ser contra".
"Isso é estudado, estudado com Moro, lógico que o Moro deve ser contra. Estudado com os demais ministros. O Rodrigo Maia [presidente da Câmara] é favorável à criação da Segurança, acredito que a Comissão de Segurança Pública, como trabalhou no passado, também seja favorável. Temos que ver como se comportam esses setores da sociedade para poder melhor decidir", afirmou Bolsonaro.
"Se for criado [o Ministério da Segurança], daí ele [Moro] fica na Justiça. O que era inicialmente. Tanto é que, quando ele foi convidado, não existia ainda essa modulação de fundir com o Ministério da Segurança", disse ainda.
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