Qassem Soleimani era a segunda pessoa mais poderosa do Irã e foi morto em Badgá após invasão de embaixada dos EUA. Trump diz que agiu para impedir uma guerra.
Por G1
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Funeral de Qassem Soleimani reúne multidão no Iraque — Foto: Thaier al-Sudani/Reuters
Dezenas de milhares de iraquianos acompanham o funeral do general Qassem Soleiman neste sábado (4) em Bagdá, no Iraque. O militar, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, foi morto na quinta-feira (2), após um ataque aéreo dos Estados Unidos, ação que aumentou a tensão no Oriente Médio.
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Durante a procissão, que também carrega o caixão do líder da milícia Abu Mehdi Al Muhandis, morto na mesma operação norte-americana, a multidão gritou "morte à América!".
A procissão deixou Kadhimiya, um distrito xiita de Bagdá, em direção à Zona Verde, onde há prédios do governo e embaixadas e onde o funeral oficial será realizado.
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Primeiro ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi (ao centro) participa do funeral de Qassem Soleimani — Foto: Thaier al-Sudani/Reuters
O primeiro-ministro iraquiano Adel Abdul Mahdi participou do funeral. Também estiveram presentes Hadi Al Ameri, chefe das forças pró-Irã no parlamento iraquiano; o ex-primeiro-ministro Nuri Al Maliki e vários chefes de facções xiitas.
Na manhã de sábado, noite de sexta-feira (3) no Brasil, as Forças de Mobilização Popular disseram que um novo ataque havia atingido um comboio de médicos da organização. Mais tarde, porém, negaram que isso tivesse ocorrido.
'Ele alcançou seu sonho', diz família
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, visitou a família de Qassem Soleiman. Para os familiares do general, ele "alcançou seu sonho" ao tornar-se um mártir ao lutar pela causa de Deus, segundo publicação de Khamenei no Twitter.
A filha de Soleiman disse que “todo mundo está enlutado e agradecido ao seu pai" e que "essa gratidão se deve à sua grande sinceridade, pois os corações estão nas mãos de Deus". "Que Deus conceda suas bênçãos a todos nós", completou.
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