Ministro da Fazenda da Argentina se encontrará com a chefe do FMI nos bastidores de um evento no Vaticano

Kristalina Georgieva, diretora do FMI, com o papa (Kristalina Georgieva / Facebook)
No bairro de Buenos Aires onde o papa Francisco cresceu, argentinos torcem discretamente para que o pontífice ajude a resolver uma crise de dívida que está abalando toda a sociedade e colocando o país com um histórico de calotes em risco nos mercados.
O novo ministro da Fazenda, Martin Guzmán, se encontrará com a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, nos bastidores de um evento no Vaticano na quarta-feira, uma reunião crucial agora que a Argentina corre para reestruturar 100 bilhões de dólares de dívida.
O simbolismo do encontro no Vaticano, facilitado por um papa argentino que fala abertamente sobre a justiça econômica, não passará despercebido nas ruas da capital da nação predominantemente católica, na qual muitos estão sofrendo com a recessão, a inflação alta e os controles de capital.
"Parece-me que o papa está desempenhando um papel importante como mediador para destravar a situação econômica de nosso país", opinou Mercedes Fariña, artista do distrito de Flores conhecida por seus retratos do líder religioso.
Fariña lembrou ter recebido uma carta manuscrita de Francisco, que ela ouvia rezar a missa de domingo quando ele era padre de uma paróquia.
"Acho que ele tem este país no coração, então acho que apoiará este governo", acrescentou. "Espero que isso ajude."
Reuters domtotal.com
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