Assessores do Planalto reconhecem que as duas declarações desastrosas de Paulo Guedes, atacando os servidores públicos e as empregadas domésticas, devem paralisar o andamento da agenda econômica bolsonarista no Congresso
14 de fevereiro de 2020, 09:30 h Atualizado em 14 de fevereiro de 2020

Paulo Guedes, plenário da Câmara dos Deputados e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Câmara dos Deputados)
247 - As recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, devem dificultar a tramitação da agenda de Bolsonaro no Congresso Nacional, que tem como alvos exatamente os funcionários públicos, com a reforma administrativa, e as camadas mais pobres da população.
Até assessores do Planalto reconhecerm que as falas do ministro sobre servidores públicos, chamados de 'parasitas', e acerca das empregas domésticas podem paralisar a agenda bolsonarista.
"Ele coloca mais tensão sobre temas que não estão pacificados. E ele é o principal articulador das reformas. Não é positivo", diz o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM). "O Congresso é uma grande caixa de ressonância, que é a voz da população", continua, em declaração ao UOL.
Durante evento em Brasília (DF), nesta quarta-feira (12), Guedes afirmou: "Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vamos importar menos, fazer substituição de importações, turismo. [Era] todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para a Disneylândia, uma festa danada".
Nenhum comentário:
Postar um comentário