
O grupo de direita Movimento Brasil Livre (MBL), em fase de baixo perfil, caminha rapidamente para o definhamento político. Nos últimos meses, o grupo perdeu relevância na cena digital, que um dia foi um ponto forte do movimento.
A entrada da maioria da direção do grupo no Patriota, uma sublegenda bolsonarista, joga o MBL na órbita de Bolsonaro. O deputado estadual Arthur do Val Mamãe Falei, expulso do DEM, e o vereador Fernando Holiday anunciaram que se filiarão ao partido.
O coordenador nacional do MBL, Renato Battista também entrou na legenda e assumiu o comando do diretório paulistano do Patriota. Por sua vez, o deputado federal Kim Kataguiri decidiu permanecer no Democratas.
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O presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, disse que Arthur do Val pode ser a aposta da direita na capital. “A direita precisa se unir, nossa briga é com a extrema esquerda”, afirmou.
“Nossos deputados defendem o Bolsonaro. O remédio é o Bolsonaro”, disse Barroso. Já Battista, do MBL, foi em outra direção. “Não vamos defender ou atacar Bolsonaro. Vamos defender a cidade de São Paulo, que precisa de um prefeito inovador para se tornar a cidade que sempre mereceu ser”, disse.
O ponto decisivo na escolha do MBL pelo Patriota foi o fato do partido ter uma bancada que permitirá a Arthur do Val participar dos debates televisivos.
O MBL, que ensaiou organizar um partido no início de 2019, oscila entre um apoio envergonhado ao bolsonarismo e a atração por espaços de poder oferecidos pelo governador paulista João Doria.
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