sábado, 11 de abril de 2020

Bolsonaro representa também um custo civilizatório, diz Fernando Haddad

Além das mortes e da devastação econômica, ele também atenta contra a civilização, aponta o ex-prefeito
11 de abril de 2020, 05:45 h Atualizado em 11 de abril de 2020
Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – "É inestimável o custo civilizatório da Presidência de Jair Bolsonaro, um ser que não passa um dia sem provocar desavença. Esse custo não entra necessariamente no cálculo do PIB, embora provoque mal-estar para a maioria da população. O custo da má gestão da crise, entretanto, torna-se cada vez mais palpável com o passar do tempo", aponta o ex-prefeito de São Paulo, em sua coluna deste sábado.

"Estamos na mão de um tenente, expulso do Exército, humilhado nos bastidores até pelo seu ministro mais medíocre", lembra Haddad, ao comentar a disputa com o ministro Henrique Mandetta. 

"A demora em tomar resolutamente decisões coerentes, tanto na área da saúde quanto na área econômica, aumenta o custo da crise. E as disfunções de uma área agravam as disfunções da outra. O país está sem comando para lidar com um problema dessa dimensão. Se nada for feito, o custo Bolsonaro não será nada desprezível e ele já está contratado", finaliza Haddad.

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