O governador de São Paulo, João Doria, diz que Bolsonaro se alinha ao lado de ditadores e foi contido pela ação dos governadores
22 de abril de 2020, 03:09 h Atualizado em 22 de abril de 2020
Doria começa a se descolar de Bolsonaro (Foto: Gov. SP | Reuters)
247 – O governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, fez uma autocrítica por ter votado em João Doria, no segundo turno das eleições presidenciais de 2018. "Não tinha a perspectiva de ter um presidente que pudesse vir a ter comportamentos tão irresponsáveis, tão distantes da verdade, tão condenáveis sobretudo numa situação de pandemia como essa", disse ele, em entrevista a Sérgio Dávila, na Folha de S. Paulo. Ele disse ainda que Bolsonaro "felizmente não conseguiu implementar a sua irresponsabilidade, pois os 27 governadores dos estados tiveram uma posição oposta e defenderam a vida".
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Ele disse ainda que é falso o dilema entre economia e saúde. "Não há economia que possa sobreviver a um saldo de mortes, em que pessoas padecem, sofrem, perdem vidas, amigos que se vão, familiares que são sepultados, a um cenário macabro. Preciso primeiro salvar vidas. Salvando vidas, salvaremos também a proteção social, aqueles que precisam de ajuda nesse momento para sobreviver. Na sequência vem a recuperação econômica, lembrando que o isolamento em São Paulo foi o mais leve de todos os implementados pelos estados", afirmou. As medidas de saída do isolamento devem ser anunciadas no dia 8 de maio.
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