sábado, 4 de abril de 2020

#NasRuas5DeAbril pode ser o maior fiasco de Bolsonaro


Bolsonaro leva a sério sua necropolítica, a política da morte, nesses tempos de coronavírus.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem dado azo às manifestações pelo fim da quarentena, adotada para conter a infeção do coronavírus, e contra as instituições democráticas brasileiras.

Neste domingo, dia 5 de abril, o “Capitão Corona” poderá experimentar seu maior fiasco com a falta de público nas manifestações, que foram convocadas nas redes sociais sob o rótulo da hashtag #NasRuas5DeAbril.

Bolsonaro busca apoio nas ruas para levantar o isolamento social determinado pelas autoridades sanitárias, desde que a Covid-19 virou uma ameaça concreta no Brasil.

O presidente da República, assim como seu guru Olavo de Carvalho, é da linha negacionista. Ele não crê na letalidade do vírus, mas acredita que a terra é plana e Elvis não morreu.

O presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, criticou a manifestação programa para amanhã.

“É inacreditável que pessoas estejam marcando manifestação para 5 de abril, um dia já firmado como crítico para a pandemia”, afirmou o presidente da Ordem.

Santa Cruz escreveu no Twitter que existe um segundo contágio com o qual, pelo visto, devemos nos preocupar: “o da ignorância.”

O cantor e compositor Caetano Veloso, no longínquo ano de 1978, prevendo da Covid-19 no ano de 2020, deu uma antológica declaração para os bolsominions:

“Não cara, que loucura! Como você é burro! Isso aí que você disse é tudo burrice! Eu não consigo gravar muito bem o que você falou porque fala de uma maneira burra.”

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