quarta-feira, 29 de abril de 2020

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou os “ministros que querem ampliar gastos públicos” a “batedores de carteira”. O general Braga Netto e o ministro Rogério Marinho, idealizadores do plano Pró-Brasil, (que amplia o gasto público), são os alvos principais das declarações de Guedes
29 de abril de 2020, 20:59 h Atualizado em 29 de abril de 2020

Walter Braga Netto e Paulo Guedes
Walter Braga Netto e Paulo Guedes (Foto: Carolina Antunes/PR | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Durante a coletiva de hoje no Planalto, o ministro Paulo Guedes comparou a intenção de ministros em ampliar gastos públicos para ajudar na retomada econômica a uma tentativa de “bater a carteira” do governo em meio à crise sanitária.  

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Guedes já havia se desentendido com o ministro Rogério Marinho, que é apontado como o "idealizador" do Pró-Brasil. Após rumores de que sua autoridade estaria prejudicada com a hegemonia operacional do general Braga Netto, Guedes passou a requerer apoio público de Bolsonaro e voltou a dar declarações polêmicas. 

O ministro disse: “a crise é da saúde. Não pode alguém achar, no momento em que fomos baleados, caímos no chão, tá uma confusão danada e temos que ajudar a saúde, alguém vem correndo, bate a nossa carteira e sai correndo. Isso não vai acontecer.”

Guedes ainda acrescentou: “apertar o botão da gastança e sair procurando farra eleitoral é simples. Volta e meia tem um que pensa isso, e o que nós temos que fazer? Bater em quem faz isso. Bater no bom sentido, bater internamente. Brigas internas, nós conosco.”

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