quarta-feira, 20 de maio de 2020

Bolsonaro admite que não há comprovação científica de eficácia da cloroquina, mas insiste no assunto

Em tweet no início da tarde desta quarta-feira, Bolsonaro admitiu pela primeira vez que o uso da cloroquina para combater a covid-19 não tem qualquer comprovação científica. Mesmo assim, e com todos os grandes riscos de uso do medicamento, insiste em seu uso massivo
20 de maio de 2020, 13:54 h Atualizado em 20 de maio de 2020

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247 -  Jair Bolsonaro admitiu em seu twitter no início da tarde desta quarta-feira (20) que o uso da cloroquina para combater a covid-19 não tem qualquer comprovação científica. Mesmo assim, insiste, sem qualquer conhecimento médico, em prescrever seu uso em massa. Ele comparou a indicação medicamento à luta em uma guerra para justificar a defesa de liberá-lo para todos os pacientes.

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"Ainda não existe comprovação científica. Mas sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo. Contudo, estamos em Guerra: 'Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado'.Deus abençoe o nosso Brasil!", escreveu Bolsonaro ao comentar o novo protocolo, divulgado pelo Ministério da Saúde, para a prescrição do remédio.

Segundo o documento divulgado pelo Ministério, liderado pelo general Pazuello, fica permitida a prescrição de cloroquina para casos leves da covid-19. O entendimento anterior era a prescrição do medicamento apenas para casos graves. 

No texto, Bolsonaro lembrou que, de acordo com as novas orientações, o medicamento segue ministrado com aval de médicos e pacientes, ou familiares. Pelo documento do ministério, o paciente deve assinar um termo de "ciência e consentimento" sobre o uso da droga.

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