quinta-feira, 7 de maio de 2020

Bolsonaro volta a criticar o STF: 'parte da responsabilidade disso tudo é deles'

Em fala a apoiadores no portão do Palácio da Alvorada, Bolsonaro tentou justificar pressão sobre o STF para a reabertura da economia. "Obviamente ele [Dias Toffoli] vai transmitir isso a seus pares porque parte da responsabilidade disso tudo também é deles, do Supremo Tribunal Federal"
7 de maio de 2020, 17:47 h Atualizado em 7 de maio de 2020
(Brasília - DF, 07/05/2020) Reunião com Braga Netto, Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Paulo Guedes, Ministro de Estado da Economia; Dias Toffoli, Presidente do Supremo Tribunal Federal; e grupo de empresários.
(Brasília - DF, 07/05/2020) Reunião com Braga Netto, Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Paulo Guedes, Ministro de Estado da Economia; Dias Toffoli, Presidente do Supremo Tribunal Federal; e grupo de empresários. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Em fala a apoiadores no portão do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (7), Jair Bolsonaro comentou a reunião que teve com empresários e com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

"Estou fazendo o possível para o comércio voltar à normalidade. Hoje estive reunido com empresários que representam 45% do PIB, representam 30 milhões de empregos, eles falando que estão caminhando para o colapso, ou seja, demissões em massa e a economia não recupera mais, vira um caos o Brasil. Fomos ao Supremo Tribunal para que os ministros (inaudível) o presidente, ouvisse a voz desses empresários", disse Bolsonaro.

Ele afirmou que parte do caos econômico que vive o Brasil também é responsabilidade dos ministros do Supremo. "Obviamente ele [Toffoli] vai transmitir isso a seus pares porque parte da responsabilidade disso tudo também é deles, do Supremo Tribunal Federal".

“Temos que jogar no mesmo time. Olha só: 10 milhões de pessoas perderam o emprego de carteira assinada, 10 milhões. Os informais, os autônomos e 38 milhões. esses já perderam 30% do poder aquisitivo, os de alguns foi para zero”, complementou.

Bolsonaro negou que o governo alargará a base monetária brasileira. “Não é fabricar dinheiro, isso não existe. Fabricar dinheiro é caos, é miséria, é o fim do Brasil”.

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