Secretário-executivo da Corte Interamericana CIDH, Pablo Saavedra Alessandri, confirmou que entrará como “amicus curiae” na ação que denunciou o governo Bolsonaro por descumprir as disposições por violação dos direitos humanos durante a Guerrilha do Araguaia
19 de maio de 2020, 13:38 h Atualizado em 19 de maio de 2020
Coronel Sebastião Curió e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)
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247 - O secretário-executivo da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pablo Saavedra Alessandri, confirmou que o órgão judicial entrará como “amicus curiae” (amigo da causa) na ação que denunciou o governo Jair Bolsonaro pelo não cumprimento das disposições que resultou na condenação do Brasil por violação dos direitos humanos durante a Guerrilha do Araguaia, no período da ditadura militar. A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo.
No último dia 4 de maio, Jair Bolsonaro recebeu o tenente-coronel reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, que atuou na repressão à Guerrilha do Araguaia nos anos 1970. No dia sete do mesmo mês, o PSOL, juntamente com o Instituto Vladimir Herzog e o Núcleo de Preservação da Memória Política, ingressou com a denúncia junto a Corte.
Segundo a ação, ao receber Curió o governo Jair Bolsonaro promove a desinformação e insulta "a memória das vítimas do caso Gomes Lund e outros e de todas as pessoas desaparecidas, mortas e torturadas pela ditadura brasileira".
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