Franciscanos destacam nove versões em português do poema da criação
Lisboa, 20 mai 2020 (Ecclesia) – Os Franciscanos portugueses divulgam nove versões do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis para assinalar a Semana Laudato si, destacando hoje a versão de Afonso Lopes Vieira.
Esta proposta dos Franciscanos consiste no contato com o texto de São Francisco, o «Cântico das Criaturas» “a partir de nove versões portuguesas diferentes (duas são paráfrases), uma para cada dia”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
Foi há 800 anos que o poeta de Assis compôs aquele que é “um dos mais conhecidos poemas religiosos de todos os tempos: o Cântico do Irmão Sol ou Cântico das Criaturas”.
Há cinco anos, o Papa Francisco inspirou-se nele para escrever a encíclica «Laudato si», sobre o cuidado da casa comum.
A primeira versão é de frei Mário Branco, o “maior poeta franciscano português do século XX”, sendo de realçar a sua obra póstuma Sonetos (2002).
Segue-se a de um outro franciscano da primeira metade do século XX, frei Aloísio Tomás Gonçalves, autor de uma Vida de São Francisco de Assis (1928).
Quatro são de alguns dos protagonistas do movimento franciscanófilo português da primeira metade do séc. XX: Jaime de Magalhães Lima, Severo Portela e Afonso Lopes Vieira, que participaram no volume «Em louvor de S. Francisco (1927)», e de Júlio Eduardo dos Santos, autor de «São Francisco de Assis. Versão dos seus opúsculos… (1927)».
Há também a versão de Frei Fernando Félix Lopes, franciscano, historiador e escritor; tradutor dos Opúsculos de S. Francisco (1968); e autor da biografia O Poverello S. Francisco de Assis (1951), com várias edições ao longo da segunda metade do século XX.
As últimas são de “dois grandes poetas portugueses dos nossos dias”: Jorge de Sena e Pedro Tamen, exemplo, entre “muitos outros, dos que se inspiram no poeta de Assis”.
LFS/PR https://agencia.ecclesia.pt/
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