sexta-feira, 29 de maio de 2020

MORO ATACA

O ex-ministro faz revelações. Este é um convite especial para você acompanhar o desenrolar deste caso com o jornalismo da Crusoé e de O Antagonista+


Caro leitor,


Exclusivo: Sergio Moro ataca.

Em entrevista exclusiva a Crusoé, o ex-ministro:

 conta detalhes da novela que resultou em seu pedido de demissão do governo Bolsonaro
revela um estranho pedido para que policiais federais fossem cedidos ao Planalto no início do governo
diz que Bolsonaro se aliou ao Centrão por medo do impeachment 
relaciona a sabotagem de seu projeto anticrime à necessidade do presidente de proteger seu filho investigado
No trecho da entrevista exclusiva a seguir, Moro fala sobre a omissão de Bolsonaro na aprovação de pontos importantes do projeto anticrime — uma das principais bandeiras do ex-ministro — e sobre a investigação em torno de Flávio Bolsonaro que apura o envolvimento do filho 01 do presidente no esquema de “rachadinha” na Assembleia Estadual do Rio:

“CRUSOÉ – O presidente demonstrava preocupação, nos bastidores, com as investigações sobre o filho dele, o senador Flávio Bolsonaro?
MORO – Essa é uma investigação da polícia estadual e do Ministério Público estadual. Não cabia ao Ministério da Justiça realizar qualquer espécie de interferência.

CRUSOÉ – Ele fazia cobranças em relação a esse assunto?
MORO – Para mim não poderia fazer porque não é da minha área. (…) Mas me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. Infelizmente houve algumas mudanças no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. Tirando a questão do juiz de garantias, houve restrições à decretação de prisão preventiva e também restrições a acordos de colaboração premiada. Propusemos vetos, e me chamou muita atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente.

CRUSOÉ – O sr. entende que ele não vetou porque precisava proteger o filho?
MORO – Me chamou atenção porque é incoerente com o discurso. Assim como são incoerentes com o discurso as alianças recentes que o presidente tem feito com personagens do nosso mundo partidário que não se destacam exatamente pela imagem de probidade. Acho isso um tanto peculiar porque o discurso para os eleitores é um, e a prática é outra bastante diferente…“

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