quarta-feira, 13 de maio de 2020

"Quem não quiser trabalhar, que fique em casa, porra", diz Bolsonaro em novo ataque ao isolamento social

Jair Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento social e a reabertura da economia após o Brasil registrar número recorde de mortes pelo novo coronavírus. “O povo tem de voltar a trabalhar. Quem não quiser trabalhar, que fique em casa, porra. Ponto final”, disse
13 de maio de 2020, 11:48 h Atualizado em 13 de maio de 2020

Presidente Jair Bolsonaro conversa com apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada em Brasília
Presidente Jair Bolsonaro conversa com apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Menos de 24 horas após o Brasil registrar 881 mortes em único dia devido ao novo coronavírus, totalizando 12,4 mil óbitos, Jair Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento social e a reabertura da economia. “O povo tem de voltar a trabalhar. Quem não quiser trabalhar, que fique em casa, porra. Ponto final”, disse Bolsonaro nesta quarta-feira (13) a um grupo de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, informam os jornalistas Mateus Vargas e Emilly Behnke, de O Estado de S.Paulo.  

Sob aplauso dos apoiadores, Bolsonaro voltou a atacar os governadores, principalmente o de São Paulo, João Doria (PSDB), que ampliou as medidas de isolamento para tentar conter o avanço da pandemia no Estado.

“O governador de São Paulo (Doria) falou que é melhor isolamento do que o sepultamento. Quem ficar em casa parado vai morrer de fome. Até o urso quando hiberna tem prazo para hibernar. Não podemos ficar hibernando em casa”, disparou. 


"Ficar em casa, para quem pode, legal, sem problema nenhum. Agora, para quem não tem condições, geladeira está vazia, três, quatro filhos chorando de fome, é desumano”, emendou. 

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